sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Tocantins

Relatório mostra que mulheres ganham 18,7% a menos que homens no Tocantins e elenca discrepâncias também no recorte racial

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Elaborado pelos Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres (MM), o 2º Relatório de Transparência Salarial trouxe discrepância entre os vencimentos recebidos por homens e mulheres no Tocantins. Diferenças também foram apontadas no recorte racial. O estudo foi feito a partir de dados extraídos de empresas com 100 ou mais funcionários.

RECORTE DE GÊNERO

Conforme o levantamento, as mulheres ganham 18,7% a menos do que os homens no Tocantins. No Estado, a remuneração média dos homens é de R$ 2.923,49, enquanto a das mulheres é de R$ 2.377,71.  A diferença de remuneração também varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença é de 24,1% entre os gêneros.

AUMENTO DA DIFERENÇA COMPARADO AO 1º RELATÓRIO

No total, 203 empresas tocantinenses responderam ao questionário. Juntas, elas somam 50,6 mil pessoas empregadas. O 2º Relatório foi apresentado na última quarta-feira, 18. Em março, o primeiro relatório indicou que, em média, as mulheres recebiam 85,4% do salário pago aos homens no Estado, ou 14,6% a menos. No primeiro ciclo, 186 empresas enviaram informações referentes a 45 mil pessoas empregadas.

SÃO MAIS, MAS RECEBEM MENOS

No recorte por raça, o relatório aponta que o número de mulheres negras é bem maior que o de mulheres não negras nas empresas do levantamento, com registro de 12,7 mil e 5,2 mil, respectivamente. Contudo, mulheres negras recebem, em média, 27,9% a menos que as não negras. Entre os homens negros e não negros, a diferença de remuneração média é de 13,81%.

METADE DAS EMPRESAS TEM PLANOS DE SALÁRIOS

O documento registrou que, no Tocantins, 50,5% das empresas possuem planos de cargos e salários; 33,3% têm políticas de incentivo à contratação de mulheres; 36,4% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência e 24,2% adotam incentivos para contratação de mulheres negras. Em relação ao incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 18,2% dos estabelecimentos contam com a política.

Confira os dados:

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