O período da piracema acabou, mas ainda está proibida a pesca e caça predatória no Tocantins. Para combater as práticas, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) realizou uma ação que apreendeu mais de 5,9 mil metros de redes, 40 kg de pescados e ainda multou infratores em R$ 14.450 mil.
A ação que começou no dia 4 de março terminou nesta segunda-feira (11). Conforme o Naturatins, foram percorridos trechos na Usinas Hidrelétricas do Lajeado e Estreito, além de rios que passam por Caseara, Lajeado, Porto Nacional e Brejinho de Nazaré.
Neste período, as equipes cumpriram as determinações da Portaria Conjunta nº 04/2023, que proíbe a pesca profissional nos reservatórios de Palmas e Porto Nacional, e do Estreito, perto das cidades de Babaçulândia, Darcinópolis e Palmeiras do Tocantins.
Conforme a portaria em vigor, a pesca está proibida por 12 meses.
Na última fiscalização, o Naturatins recebeu uma denúncia por meio das redes sociais de uma pessoa estaria no descumprindo a legislação no ribeirão Flor da Mata, em Caseara. Uma pessoa foi flagrada com 150 metros de rede de pesca, um caiaque e 20 quilos de pescado. Os fiscais aplicaram uma multa de R$ 2.250 e os peixes foram doados a igrejas locais.
Já em Palmeiras do Tocantins, mais de 4,2 mil metros de redes estavam espalhados pelas lagoas e ilhas da região. Também houve a aplicação de R$ 2 mil em multas. Além da apreensão, foram encontrados ainda 900 metros de redes em Babaçulândia.
Lajeado também recebeu a ação e houve a apreensão de 200 metros de rede; cinco varas de pesca, um molinete e quatro carretilhas. O suspeito estava pescando sobre a ponte e conforme o Naturatins e não tinha licença, o que gerou multa de R$ 300.