quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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Tocantins

Em painel na COP29, no Azerbaijão, titular da Sepot, Paulo Xerente defende importância dos povos tradicionais no debate sobre mudanças climáticas

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O secretário dos Povos Originários e Tradicionais do Tocantins, Paulo Xerente, participou de evento na manhã de sábado, 16, dentro da  29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 29), que acontece em Baku, no Azerbaijão. O gestor defendeu a integração dos conhecimentos tradicionais às políticas governamentais como estratégia essencial para garantir a proteção dos territórios e a adaptação às transformações globais.

SEPOT CRIADA EM MOMENTO DECISIVO NO TOCANTINS

Na ocasião, o tocantinense apresentou o papel central dos povos indígenas na formulação de políticas públicas voltadas à preservação ambiental e ao enfrentamento das mudanças climáticas. “A secretaria foi criada em um momento decisivo como referência no Estado. Hoje, temos um diálogo mais amplo e estruturado com os povos originários e tradicionais, o que nos permite construir políticas públicas realmente conectadas às suas realidades”, relatou.

MAPEAMENTO DAS COMUNIDADES

Uma das principais ações destacadas pelo governo do Tocantins foi o mapeamento das comunidades indígenas, realizado com o suporte de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e levantamentos próprios. O estudo abordou mais de 20 mil indígenas de diversas etnias, fornecendo subsídios para a implementação de políticas. “Estamos traçando metas claras para atender às necessidades reais das comunidades, mas é necessário o apoio do governo federal para ampliar nossos esforços”, ressaltou o secretário.

DESAFIOS QUE NÃO APARECEM EM REUNIÕES FORMAIS

Durante o painel, Paulo Xerente reforçou o papel dos povos indígenas como guardiões das florestas e aliados fundamentais na mitigação dos impactos climáticos. O secretário enfatizou que o reconhecimento das comunidades indígenas como autores de políticas governamentais é indispensável para a construção de um futuro sustentável. “Nas comunidades, as conversas revelam desafios e expectativas que não aparecem em reuniões formais. Nosso trabalho é buscar soluções que respeitem e incorporem o conhecimento e as práticas tradicionais dos povos indígenas nas decisões de governo”, destacou.

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