Esportes
Ato hostil gerou medo antes do jogo Botafogo-Palmeiras
A comunidade esportiva foi surpreendida nesta quarta-feira com uma manifestação de violência no Rio, horas antes do jogo entre Botafogo e Palmeiras, que despertou reações enérgicas de ambos os envolvidos.
Diante de bonecos pendurados em uma passarela, simulando o enforcamento da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o clima de tensão se estabeleceu. O jogo está programado para acontecer no estádio Nilton Santos, às 21h30, sob um contexto complicado pela hostilidade recentemente manifestada.
Leila Pereira é atualmente a presidente do Palmeiras. – Foto: Reprodução / Instagram
Presidente Ednaldo Rodrigues – 14/02/2023
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
O que foi dito pelos dirigentes sobre o incidente?
Leila Pereira não hesitou em caracterizar o ocorrido como um ato criminoso. Decidida a não comparecer ao estádio, a presidente do Palmeiras prioriza a integridade física e o foco na performance dentro de campo.
“Lamento este ato criminoso, bem como qualquer tipo de hostilidade no ambiente do futebol”, expressou Leila Pereira em nota. Ela enfatizou que a rivalidade deve ser restrita ao jogo e apela para a polícia atuar no sentido de prevenir qualquer violência.
Reforço na Segurança do Estádio Nilton Santos
O Botafogo, por sua vez, também se pronunciou prontamente contra o violento protesto, buscando imediatamente o auxílio das autoridades policiais para garantir a segurança no evento.
“Tão logo tomou conhecimento, a Diretoria solicitou ao policiamento que agisse imediatamente”, a nota do Botafogo apresenta uma posição firme contra a violência e um pedido por punição aos responsáveis.
Impactos possíveis no clima do jogo
Enquanto o time carioca e a comitiva alviverde chegavam ao estádio, manifestações de disconformidade ocorreram, embora não houvesse registros de violência física. Este ato precede um jogo fundamental para ambos os times, que lutarão por uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil nas próximas semanas.
A tensão entre John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, e Leila Pereira, já era palpável devido a trocas de acusações públicas. O encontro em campo, então, assume não apenas uma importância esportiva, mas também uma dimensão de teste para a cordialidade e respeito mútuo no futebol brasileiro.
No final das contas, espera-se que as ações tomadas pelas diretorias e pelas autoridades contribuam para o foco retornar ao que ocorre em campo, onde a verdadeira paixão pelo futebol deve prevalecer, longe de atos de violência e hostilidade.
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