sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Jovem que postou ameaças contra escola Guilherme Dourado em Araguaína diz a Polícia que passou por momento difícil e sofreu bullying

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A pessoa que publicou mensagens com ameaças a uma escola da rede estadual em Araguaína, no norte do Tocantins, é um estudante da própria instituição. O jovem de 19 anos foi detido pela Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (6) e será indiciado pela contravenção penal de provocar falso alarme causando pânico ou tumulto. Ele vai responder em liberdade.

As mensagens com ameaças a estudantes e alunos da escola começaram a circular no Instagram e em grupos de WhatsApp. O caso foi investigado pela 3ª Delegacia de Investigação Criminal de Araguaína (Deic).

Os investigadores descobriram que o jovem usou mensagens que tinham sido publicadas em Pernambuco em 2019. Ele pegou prints de um grupo de conversas, postou em uma conta anônima no Instagram, fazendo menção à escola em Araguaína, e depois passou a compartilhar o conteúdo no próprio WhatsApp.

“Ele confessou a autoria das mensagens e relatou que teria publicado por estar passando por um momento difícil, relatando ser depressivo. Ele apresentava nítidas características de uma pessoa antissocial, com dificuldades de relacionamento e disse que havia sido vítima, diversas vezes, da prática conhecida como bullying”, explicou o delegado Romeu Fernandes de Carvalho Filho.

Os policiais fizeram buscas na casa do estudante e não encontraram nenhuma arma ou material ilícito. “Ainda segundo o autor, não tinha nenhuma intenção de consumar as ameaças e o objetivo seria tão somente causar uma sensação de pânico na população e na comunidade escolar, não passando, portanto, de um mero trote, uma brincadeira de mau gosto”, contou.

O delegado explicou que o jovem será indiciado pela contravenção penal de provocar falso alarme causando pânico ou tumulto. A pena é de até seis meses de detenção ou multa.

“A Polícia Civil alerta que nesse tipo de caso as pessoas devem levar a sério, não se trata de um mero trote ou uma brincadeira. É um fato com repercussão jurídica e consequências penais. A população deve ter a consciência de evitar a prática destes atos, especialmente porque isso desvia os recursos policiais que poderiam estar sendo investidos em outras ocorrências”.

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