sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Inflação baixa mostra que BC pode reduzir mais os juros, diz Guedes

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O cenário de inflação baixa mostra que o país pode reduzir mais os juros, afirmou nesta quarta-feira (dia 9) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Pela manhã, o IBGE divulgou que o país teve deflação no mês de setembro — foi o resultado mais baixo para o mês neste século XXI.

“(O dado da inflação) mostra que está tudo sob controle, isso é bom. Inflação baixa quer dizer que o Brasil tem condições de baixar juros”, disse o ministro a jornalistas em São Paulo.

“O que está acontecendo é que a economia está começando a crescer e com a inflação baixa”, acrescentou.

A quais números Guedes se referiu? O IPCA, índice de inflação ao consumidor calculado pelo IBGE, registrou queda de 0,04% em setembro. No período de 12 meses, a taxa acumulada é de 2,89% — bem abaixo do centro da meta de inflação para este ano, de 4,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Como está a taxa de juros? O Banco Central cortou a Selic de 6% para 5,50% ao ano na sua última reunião, no mês passado, e sinalizou espaço para novas reduções. O consenso no mercado é que a taxa encerra o ano em 4,75%. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para os dias 29 e 30 de outubro.

Guedes disse algo mais? Questionado sobre os próximos passos do governo, Guedes reiterou que, após a votação da reforma da Previdência no Senado em segundo turno (previsto para o dia 22), o pacto federativo entrará em pauta.

Desde a campanha, o ministro defende a descentralização de poder e de distribuição de recursos, o que significa que o governo federal abriria mão parcialmente dessas prerrogativas e faria a transferência para os estados. A tese é que faz mais sentido que os recursos estejam nas mãos de quem presta serviços essenciais como saúde e educação. Em troca, estados e municípios dariam apoio ao governo em votações importantes no Congresso.

“Próxima fase é o pacto federativo, reforma administrativa é um capítulo desse plano maior que é o pacto federativo”, disse Guedes. Ou seja, o ministro não fez qualquer menção à reforma tributária.

(Com a Reuters)

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