sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Bombeiro baleado pela mulher durante briga dentro de casa morre em hospital de Goiânia

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Rafael Moreira dos Santos, de 34 anos, Soldado do Corpo de Bombeiros, morreu após ser atingindo pela mulher durante uma briga. Ele foi levado ao hospital de Goiânia onde ficou internado, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo PM, na época, a mulher chegou a ser presa e relatou que atirou duas vezes para se defender de supostas agressões durante uma briga do casal.

Conforme o sistema do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), a mulher foi solta após passar por audiência de custódia.

A morte foi na noite de terça-feira (14), no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), na capital. Já o crime foi no dia 6 deste mês, em Trindade, na Região Metropolitana.

Após a morte, o Corpo de Bombeiros divulgou uma nota de pesar lamentando a perda do soldado.

“O Corpo de Bombeiros presta solidariedade aos familiares e amigos diante do acontecimento. A corporação deseja força e união neste momento de dor e saudade”, escreveu a nota.

Crime

A mulher foi presa no dia 6, após atirar duas vezes contra o soldado. Ela alegou à PM que disparou para se defender de supostas agressões durante uma briga do casal dentro de casa.

O militar foi atingido no peito. O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros no local e o levou para o Hugol, onde ele ficou internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave e respirando com ajuda de aparelhos.

Durante a discussão, a mulher relatou que o bombeiro estava com uma pistola na mão, mas disse que iria esfaquear a mulher com uma faca. Ele, então, teria deixado a arma num móvel e saído – momento em que ela teria aproveitado para pegar a pistola e se defender.

Após atirar contra o homem, a mulher teria saído para a rua e pedido socorro. Aos policiais militares, ela contou que o marido sempre ficava agressivo quando bebia bebidas alcoólicas. No fim de semana anterior, inclusive, ela disse que apanhou dele.

Antes da morte do bombeiro, o caso era investigado pelo 2º Distrito Policial de Trindade. No entanto, após a consumação da morte, a Polícia Civil vai investigar o caso pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH).

A reportagem falou com o delegado que vai assumir o caso, mas foi informado de que ele tinha acabado de receber o inquérito e ainda não possuía informações para repassar.

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